Deputada foi a única mineira a votar contra a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Única parlamentar mineira a votar contra a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dâmina Pereira (PSL) afirma que baseou sua decisão “nas conquistas administrativas da Câmara Federal”, sob o comando de Cunha. Dâmina corrobora a posição do parlamentar cassado de que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) “custou a cabeça” do peemedebista.
Em nota publicada em seu perfil no Facebook, a deputada mineira diz que a gestão Cunha foi “a mais proveitosa da Câmara”, ressaltando que o deputado cassado conseguiu implementar disciplina e determinação. No texto, Dâmina acusa os parlamentares ausentes de se omitirem. “Tive coragem, não me omiti, diferente dos que não estiveram presente e de outros que aproveitaram os holofotes para divulgar seus mandatos e suas candidaturas para eleições em outubro”, diz.
Além de Dâmina, outros oito deputados da bancada mineira não votaram favoravelmente à cassação de Cunha. Três deles abstiveram-se e outros cinco não compareceram à sessão de votação. Na eleição de 2014, Dâmina declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 38 milhões. Ela entrou na disputa depois que seu marido, o ex-prefeito de Lavras, Carlos Alberto Pereira, ter a candidatura indeferida.
Na nota, Dâmina afirma ter usado de recursos próprios na campanha e que isso faz dela uma parlamentar independente. “Daí minha liberdade e autonomia na defesa do que considero justo para o fortalecimento da democracia brasileira”, diz trecho do texto assinado pela deputada.
O Tempo
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