DIREITOS HUMANOS PARA AS PESSOAS DE BEM, CADEIA PARA OS BANDIDOS

DIREITOS HUMANOS PARA AS PESSOAS DE BEM, CADEIA PARA OS BANDIDOS

sábado, 30 de janeiro de 2016

Defesa de Eduardo Azeredo entra com embargos de declaração

Ex-deputado (PSDB) foi condenado por peculato e lavagem de dinheiro.
Manifestação de apelação também foi apresentada, segundo fórum.

Eduardo Azeredo (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
G1
A defesa do ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB), condenado a 20 anos e 10 meses pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro no caso que ficou conhecido como mensalão tucano, entrou com embargos de declaração da decisão nesta quarta-feira (27).
Eles servem para questionar contradições ou omissões no acórdão, não modificando a decisão. Podem questionar o tempo de pena ou o regime de cumprimento, por exemplo.


“São algumas questões que a gente percebe que não foram abordadas, não foram levadas em conta. É um trabalho muito técnico. Os embargos são pra isso. Só para que ela (juíza) se manifeste a respeito de alguns pontos”, disse o advogado Castellar Guimarães.
De acordo com o Fórum Lafaiette, em Belo Horizonte, além dos embargos, a defesa também apresentou apelação da decisão judicial. Segundo Guimarães, o pedido manifesta o "desejo  de recorrer".
Ainda segundo o fórum, a documentação já está nas mãos da juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Melissa Pinheiro Costa Lage. Não há data para que a magistrada divulgue sua decisão.
Condenação
No dia 16 de dezembro, Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado em primeira instância, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A sentença foi proferida pela juíza Melissa Pinheiro Costa Lage.

Ele disse que é “absolutamente inocente”. “Eu recebi com muita surpresa a condenação, porque a juíza se baseou no que o procurador tinha escrito, aparentemente não levou em consideração a minha defesa, está fazendo uma série de suposições. Eu sou absolutamente inocente, não dá nenhuma prova contra mim”.
O ex-deputado foi condenado por crimes cometidos durante a campanha eleitoral pela sua reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998.
O advogado dele, Castellar Guimarães, afirmou que o político "não praticou qualquer ato que fosse". "Nenhum ato é imputado ao governador Eduardo Azeredo", disse.
Em nota, o PSDB disse que a decisão da Justiça pegou todos de surpresa e que o partido está confiante de que Eduardo Azeredo vai provar a inocência nas instâncias superiores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário