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domingo, 3 de janeiro de 2016

Fundo de pensão dos Correios tem rombo de R$ 5 bilhões, diz jornal

Investigações da Polícia Federal foram apresentadas à Justiça do Rio em dezembro

Postalis é o terceiro maior fundo de pensão do BrasilItaci Batista/Estadão Conteúdo
R7
O rombo do terceiro maior fundo de pensão do País, o Postalis, dos funcionários dos Correios, pode chegar a R$ 5 bilhões. A informação foi divulgada neste sábado (2) pelo jornal Folha de S.Paulo e cita um relatório da Polícia Federal entregue à Justiça do Rio de Janeiro no mês passado.
Em dezembro, a PF já havia feito uma operação para apurar um esquema de corrupção no fundo de pensão. O documento encaminhado ao Judiciário cita 28 pessoas, incluindo o ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky e o atual presidente Antônio Carlos Conquista.
As investigações concluíram que os dois sabiam que o dinheiro dos servidores era aplicado de forma "temerária". Os dois grupos contratados para gerir os investimentos — banco BNY Mellon e o Risk Office — e os gestores "não questionam a baixa rentabilidade dos fundos aplicados", diz um trecho do documento.
Ainda de acordo com a PF, "os dirigentes deixam de aplicar recursos dos planos sem observar segurança, rentabilidade e transparência. Houve uma falta de controle dos gestores". O Postalis diz que o presidente já prestou esclarecimentos à polícia e que já venceu ações judiciais contra o BNY Mellon, sendo uma delas de R$ 250 milhões. O Risk Office não presta mais serviços ao fundo.
Entre os delitos investigados estão crime contra o sistema financeiro, organização criminosa e gestão temerária.

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