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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Governo federal protagoniza nova trapalhada no Conselhão

Governo convida dirigente da Força Sindical, mas o deputado Paulinho reassume presidência da entidade e diz que não colabora com Dilma porque ela não sabe ouvir

Aliado de Eduardo Cunha, Paulinho é ferrenho
defensor do impeachment da presidente, que
acusa de não ouvir conselhos (foto: Nelson Antoine
/Frame/estadão Conteúdo - 21/08/15)
Estado de Minas
O dirigente da Força Sindical, Miguel Torres, confirmou que foi procurado pelo governo federal para falar sobre uma participação no novo “Conselhão” – iniciativa que nasceu no governo Lula e que Dilma pretende ressuscitar de formar um grupo de empresários e líderes da sociedade civil com a missão de ajudar a equipe econômica a encontrar soluções para a crise.

Torres relata ter sido procurado pela equipe do ministro Jaques Wagner (PT-BA), da Casa Civil, em dezembro. Ele diz que não conseguiu falar com o petista diretamente, mas que respondeu à equipe da Casa Civil que estaria “à disposição para tentar achar saídas para o Brasil.” “Ficou claro na conversa que não era um pedido de apoio ao governo, mas de colaboração”, disse Torres.

No entanto, o dirigente foi chamado enquanto exercia o cargo de presidente interino da Força Sindical. Na terça-feira (12), o presidente efetivo da central, deputado Paulinho da Força (SD-SP), reassumiu o posto  – em um movimento que surpreendeu a direção da entidade. Ao contrário de Torres, que tem uma postura contra o impeachment, Paulinho é aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e uma das vozes mais ativas pela derrubada de Dilma no Congresso Nacional.
Disposição “Não sei se me convidaram como presidente da Força, mas se me convidaram como sindicalista, continuo à disposição”, afirmou Torres. Por sua vez, Paulinho disse que sabia do convite a Miguel Torres, mas que, se o convite for estendido a ele, não aceitaria. “Eu não daria conselhos para Dilma porque ela não ouve, seria uma enganação. Mas o governo pode convidar quem quiser e o Miguel pode participar se achar que pode dar algum conselho para o governo”, afirmou.
Paulinho chegou a participar do “Conselhão” no governo Lula, mas disse não ter visto resultados da iniciativa na época e não ver possibilidade de gerar efeitos no cenário atual.

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