DIREITOS HUMANOS PARA AS PESSOAS DE BEM, CADEIA PARA OS BANDIDOS

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

ATENTADO Irmã de agressor afirma que morte foi fria e cruel

Parente de jovem que invadiu hotel faz desabafo na internet e cobra respostas


Dom Walmor falou que mídia é
ponte difusora de conhecimento
Enquanto a apresentadora Ana Hickmann, 35, tenta superar o trauma que passou em consultas com psiquiatra, a família de Rodrigo Augusto de Pádua, 30 – fã morto após invadir o quarto de hotel da artista no último sábado –, ainda busca explicações e se revolta com a perda do parente. A irmã do agressor, Elaine de Pádua, fez um desabafo em uma rede social ontem, afirmando que o rapaz foi “assassinado com crueldade e frieza” e que ele não era “esse homem calculista que estão tentando nos convencer que ele era”. “Muitas perguntas sem respostas, muita dor no meu coração e da minha família”, disse ela.

Já a apresentadora, depois da ameaça que sofreu, foi avaliada por um psiquiatra. Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, publicada ontem no jornal “Folha de S. Paulo”, o médico foi ajudar a família e a artista não quer ficar sozinha.

Pádua morreu com três tiros disparados pelo cunhado e assessor de Ana Hickmann, Gustavo Correa. Segundo a Polícia Civil, ele agiu em legítima defesa. Antes, o fã obcecado havia baleado duas vezes a assessora de Ana Hickmann e mulher de Correa, Giovana Oliveira. Há anos Pádua exibia, nas redes sociais, uma paixão platônica pela apresentadora, com centenas de postagens declarando seu “amor”, as quais os familiares desconheciam.

Agressão. Rodrigo de Pádua demonstrava obsessão
 por Ana Hickmann em posts na internet
“Sinto muito pela apresentadora e sua família, sei que não foi fácil todo esse pesadelo, mas por ela ser uma pessoa pública estão nos crucificando e isso é injusto. Não estou aqui para defender ou isentar meu irmão da sua responsabilidade. Estava transtornado sim (...), mas já estava imobilizado quando levou os tiros, os três pelas costas”, afirmou Elaine, no Facebook.

Psiquiatras acreditam que Pádua sofria de um transtorno chamado erotomania, em que a pessoa acredita que alguém importante o ama. “Ele foi impulsionado pelo amor que tinha por ela. Ele repetia o tempo todo, não sou assassino, não tenho passagem pela polícia e falava em Deus”, completou a irmã, em referência a um áudio gravado no dia da invasão ao hotel de luxo de BH.
Ana publicava sua rotina nas redes sociais, gravava vídeos e fotos pelos lugares que passava. Especialistas orientam que o excesso de exibição pode prejudicar a segurança.

Cunhada é ouvida e mantém versão
A Polícia Civil ouviu ontem a cunhada e assessora de Ana Hickmann, Giovana Oliveira, no hospital Biocor, em Belo Horizonte. Ela se recupera após ter sido baleada por Rodrigo Augusto de Pádua, 30. Após apresentar melhora, Giovana se prontificou a conversar com os investigadores.

Segundo a corporação, o depoimento dela não apresentou discordância do de outras testemunhas. O delegado Flávio Grossi iria ouvir ainda o segurança do hotel e o irmão de Rodrigo de Pádua para concluir o inquérito.

O laudo da perícia também é aguardado, mas o delegado já indicou que Gustavo Correa agiu em legítima defesa ao atirar em Pádua. Caso o Ministério Público (MP) acate a versão, o inquérito será arquivado. “Não tenho dúvidas que foi legítima defesa. Esperamos que o MP acate o relatório do delegado”, afirmou o advogado da família de Ana Hickmann, Maurício Bemfica. (JS)

Igreja se reúne com imprensa em jubileu
Arquidiocese de Belo Horizonte promoveu, na manhã de ontem, um encontro com os representantes dos principais meios de comunicação da cidade como parte das celebrações da Igreja Católica do 50° Dia Mundial das Comunicações, celebrado em 8 de maio.

Além de uma missa, celebrada no Palácio Cristo Rei, na praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, o arcebispo metropolitano, dom Walmor de Oliveira Azevedo, ressaltou a importância da imprensa como ponte para divulgação de conhecimento e de solidariedade, seguindo o tema do jubileu: “Comunicação e Misericórdia: um Encontro Fecundo”.

O arcebispo dom Walmor lembrou também do compromisso, que deve ser constante da mídia, com a difusão do amor e da igualdade, além de salientar o Ano da Misericórdia, iniciado em 8 de dezembro do ano passado na comunidade católica. (DA REDAÇÃO)

Redação: O Tempo

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