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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Eduardo Azeredo (PSDB) é condenado a 20 anos de prisão por mensalão tucano

Desvios ocorreram na campanha de 1998 em esquema entre Marcos Valério e estatais

Azeredo renunciou à Câmara para que o processo voltasse à primeira instânciaSaulo Cruz/Câmara dos deputados
R7
O ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por peculato e lavagem de dinheiro no caso conhecido como mensalão tucano. Ele pode recorrer em liberdade. 
A sentença da juíza  Melissa Pinheiro Costa Lage, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, foi publicada nesta quarta-feira (16) pelo Tribunal de Justiça. 
Na sentença, que soma 125 páginas, responsabiliza o tucano por desvios durante a campanha de 1998 ao governo de Minas. Naquele ano, Azeredo tentou sem sucesso a reeleição ao Palácio da Liberdade.
O ex-governador ainda não atendeu às ligações do R7 para se pronunciar sobre o caso. Azeredo sempre negou as irregularidades.
Em fevereiro de 2014, o procurador geral da República Rodrigo Janot pediu a condenação do então deputado a 22 anos de prisão. Um mês depois, Azeredo renunciou ao mandato e o caso voltou para a primeira instância. 
O que foi o mensalão tucano?
Segundo a acusação, Azeredo se valeu de uma rede de captação ilegal de recursos para financiar sua campanha envolvendo empresas públicas e privadas. Um dos "operadores" da rede era o publicitário Marcos Valério Fernandes, que, segundo o STF, cumpriu o mesmo papel no caso do mensalão que envolveu políticos do PT e foi condenado por sua participação neste esquema de corrupção a 40 anos de prisão.
Azeredo é um dos fundadores do PSDB, em 1988, e ao longo de sua vida política foi deputado, senador, prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais.  

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