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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

ROSANE COLLOR 'Por muito menos meu ex-marido saiu da Presidência'

Ex-primeira-dama defende o impeachment de Dilma


Outro lado. Há 23 anos, Rosane acompanhava Collor
na renúncia, agora torce pela saída de Dilma
O Tempo
São Paulo. Em 15 de março deste ano, quando mais de 500 mil pessoas foram às ruas de todo o país para protestar contra o governo e pedir o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República, Rosane Malta – a ex-primeira-dama Rosane Collor– colocou seus óculos escuros, vestiu uma calça verde e uma camiseta amarela estampada com a frase “Fora, Dilma: impeachment já!” e saiu às ruas de Maceió, capital de Alagoas.
“Por muito menos o meu ex-marido saiu da Presidência”, disse ela à “Folha de S. Paulo”, em entrevista por telefone. Ela agora prefere ser chamada de Rosane Malta.

Há 23 anos, no dia 29 de dezembro de 1992, o então presidente Fernando Collor de Mello renunciava ao cargo. “Não estou tirando a culpa de ninguém, nem dizendo que ele era inocente ou culpado. Mas as leis têm que funcionar para qualquer pessoa, independentemente de quem seja. Da mesma forma que o ex-presidente Fernando Collor foi julgado, sofreu o processo de impeachment e acabou renunciando, acredito que a Dilma tem que passar por todo esse processo”, disse Rosane.
Ela acusa Dilma de prometer “diversas coisas para ser reeleita” e diz que “o brasileiro cometeu um erro ao acreditar neste partido (o PT), dando oito anos de mandato ao Lula e mais oito a Dilma (ainda não completos)”. “O povo tem o direito de errar e também tem o direito de ‘reivindicar por um país melhor’”, completou. “Se colocamos uma pessoa lá – e graças a Deus eu não votei nela. Votei na Marina no primeiro turno e no Aécio no segundo –, o povo brasileiro a elegeu e depois viu que, realmente, o mandato não está de acordo com as promessas que ela tinha feito durante a campanha, creio que tem que haver o impeachment, sim”, afirma.
Rosane, que há pouco mais de um ano lançou o livro “Tudo o que Vi e Vivi”, em que, segundo diz, conta “absolutamente tudo, todos os bastidores” do curto mandato de Collor afirma que o “que aconteceu em 1992 é exatamente o que está acontecendo hoje. Só muda de figura”. ‘É importante lembrar que algumas figuras ainda estão lá, Eduardo Cunha, Renan Calheiros e por aí vai”.
Mansão
SozinhaSem filhos, Rosane é evangélica e vive sozinha numa mansão construída quando ainda era casada com Collor.

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