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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

TÁXI X UBER Taxista agride fotógrafo de O TEMPO; veja vídeo do momento

O repórter fotográfico Lincon Zarbietti teve sua câmera golpeada ao perguntar a alguns taxistas o que estava acontecendo

O Tempo

Um grupo de taxistas se envolveu nesta terça-feira (22) em mais uma confusão com motoristas e apoiadores do Uber. Durante o tumulto, um taxista se revoltou ao ser filmado e deu um tapa no equipamento do fotógrafo do jornal O TEMPO, que fazia cobertura no local.
A confusão, de acordo com a Polícia Militar, começou quando duas irmãs apoiadoras do aplicativo esperavam um veículo do Uber na porta da Câmara de Vereadores.
“Depois da votação, chamamos um Uber para ir embora. Estávamos quietas, do lado de fora, quando um grupo de taxistas começou a nos agredir verbalmente. Nos ameaçaram de agressão física e jogaram uma bomba garrafão ao nosso lado. Por sorte, não nos machucamos”, afirmou a agente aeroportuária Sara Collares, de 23 anos.

Agressão
No meio do tumulto, o repórter fotográfico Lincon Zarbietti teve sua câmera golpeada ao perguntar a alguns taxistas o que estava acontecendo. No vídeo, é possível ver que um dos taxistas o manda “desligar a câmera”. Logo depois, o equipamento é atingido.
Flávio Simões é presidente da Unidade de Apoio Intensivo aos Taxistas de Belo Horizonte (UAI Táxi BH) e também membro de uma comissão do Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir) que discute formas de barrar o aplicativo.
Nas imagens, ele aparece tentando acalmar os ânimos e pedindo ao fotógrafo que não filmasse a confusão. Segundo ele, as duas meninas que esperavam o carro do Uber teriam cercado uma taxista, que foi ajudada por colegas. Com isso, a confusão se iniciou.
“Não tinha clima de guerra até então. Não tinha ameaça, não tinha nada disso. Há um mês estou fazendo um trabalho para não brigar”, afirmou.
Simões também negou que os profissionais tenham atirado uma bomba contra as jovens, que tenha escutado o barulho do artefato e que ameaças foram feitas contra elas.
“Elas falaram para a polícia que eu a ameacei, mas eu não tenho esse comportamento. É contra os meus princípios. Eu vou continuar lutando no âmbito político e jurídico contra o Uber, mas jamais no embate físico. Sempre falo para ninguém brigar contra motoristas do Uber, porque isso nos denigre. A resposta do meu trabalho veio hoje com essa vitória (aprovação do projeto de lei que coíbe a plataforma). Eu não sou criminoso”.
Por fim, Flávio Simões também afirmou não ter visto quem bateu na câmera do repórter fotográfico.
O tumulto só foi controlado após intervenção de guardas municipais. As duas confusões serão registradas em um Boletim de Ocorrência e serão investigadas pela Polícia Civil.

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