DIREITOS HUMANOS PARA AS PESSOAS DE BEM, CADEIA PARA OS BANDIDOS

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quarta-feira, 1 de junho de 2016

AULAS SEMANAIS Oficina exclusiva para mulheres ensina defesa pessoal a R$ 10 por mês

A iniciativa surgiu para dar segurança às estudantes que transitam pelo campus da UFMG à noite, mas ultrapassou os muros da universidade e é aberta a qualquer mulher que queira aprender a técnica

Aula de defesa pessoal pode ajudar
mulheres a se sentirem mais seguras
A ideia de ensinar mulheres a se defender começou com a indignação diante da divulgação de um manual na internet "sobre como estuprar mulheres na UFMG". Era preciso pensar em uma forma de dar segurança às universitárias que transitam pelo campus, principalmente, no período noturno.
Foi assim que surgiu a oficina de defesa pessoal exclusiva para mulheres organizada pela Associação Atlética das Faculdades de Letras, Ciência da Informação e Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A iniciativa abrange não só as universitárias, mas qualquer mulher interessada em aprender as técnicas de defesa pessoal.
Com a repercussão recente do caso de uma garota de 16 anos violentada sexualmente no Rio de Janeiro, a procura pelo curso de defesa pessoal aumentou. Só nesta quarta-feira (31) sete mulheres procuraram informações sobre como se inscrever. O curso já conta com 18 mulheres inscritas até a tarde desta terça-feira (31).
A oficina acontece sempre às sextas-feiras a partir de 17h30 no gramado entre os prédios da Faculdade de Letras (Fale) e do Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD 2) e tem duração de uma hora. Ela é exclusiva para mulheres e conta com duas instrutoras especializadas em técnicas de defesa pessoal.

"O curso não é só para as alunas, é também para qualquer mulher que queria aprender a se defender. Para fazer a inscrição basta entrar em contato na nossa página no Facebook que passamos todas as informações", explica a diretora da AALEB, Débora Elisa.
A vice-presidente da associação, Beatriz Valente, conta que o objetivo é dar segurança às mulheres. "Queríamos uma forma de dar segurança às estudantes que passam pelo campus no período noturno, porque é muito perigoso, mas a oficina é aberta para todas, inclusive, não alunas. O caso do Rio de Janeiro só corrobora o que a gente já sabia: que está completamente insustentável essa situação para as mulheres. Isso escancarou a cultura do estupro que é uma coisa que a gente já vivencia diariamente", conta.
O valor simbólico de R$ 10 é cobrado mensalmente para se participar das oficinas, que acontecem semanalmente. Para se inscrever, basta entrar em contato por meio da página da AALEB clicando aqui. 
Redação: Jornal o Tempo

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