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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Polícia Militar desbarata 'fábrica' de metralhadora no Novo Aarão Reis

Foram apreendidos três armas confeccionadas e material para a montagem de outras

Os policiais encontraram três submetralhadoras,
munição e material para a produção de mais
 armas (foto: Polícia Militar/Divulgação)
Estado de Minas
Depois de uma abordagem de rotina, a Polícia Militar chegou a um barracão onde dois homens fabricavam submetralhadoras de forma artesanal. Na noite de sábado, Flávio Barbosa Silveira, de 32 anos, e Vicente Satil Filho, de 34, chamaram a atenção dos policiais quando tentaram esconder algo no Chevrolet Prisma que dirigiam no bairro Tupi, na Região Norte de Belo Horizonte. Quando abordados, a polícia encontrou um revólver calibre 32 e munição 9 milímetros deflagrada. Segundo a polícia, a dupla pretendia repassar o revólver no ponto de venda de drogas. 
Ao apreender o celular, os policiais encontraram imagens de Flávio com uma submetralhadora. "O celular estava como um vídeo no pause, quando apertamos play, a imagem mostrou que eles estavam atirando com submetralhadora", afirma sargento Marlúcio Magalhães Martins, 13º Cia Tático Móvel de 13º Batalhão de Polícia Militar. A viatura foi até a casa do suspeito no Bairro Novo Arão Reis, também na Região Norte, mas não encontrou nada lá. Em frente à residência, havia um barracão. Lá a polícia encontrou três submetralhadoras calibre 380 e materiais para a confecção de outras. Já venderam várias no valor R$ 4 mil. Disseram que venderam mais de 10 submetralhadoras. "Com certeza tem mais gente envolvida, mas só conseguimos prender os dois", afirmou.
A polícia chegou às armas depois de abordar os
suspeitos que tentavam vender um revólver num
 ponto de drogas (foto: Polícia Militar/Divulgação)
As submetralhadoras montadas estavam em duas mochilas. "Ficamos surpresos com o vasto material para produzir metralhadoras. Encontramos canos, que eles cortavam para fazer o ferrolho, prontos, laminados e na medida correto. Molas para fazer o carregador. Também encontramos percursores, que vulgarmente chamam de agulha, que é o que bate na munição para que saia", pontou. No barracão também havia 15 munição calibre 380 e duas calibre 45 e ferramentas para produção. "Foi difícil descobrir, porque estava bem escondido", afirmou. 
A PM fez uma ocorrência por comércio ilegal de armas de fogo e encaminhou os suspeitos à Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan 1).

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