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terça-feira, 19 de abril de 2016

Três senadores eleitos pelo PT podem votar pelo afastamento de Dilma

De um ano para cá, deixaram a legenda Marta Suplicy, Delcídio do Amaral e Walter Pinheiro

Marta Suplicy disse que votará pelo impeachmentMoreira Mariz/26.05.2015/Agência Senado
R7
Três senadores eleitos pelo PT podem votar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff: Delcídio do Amaral (sem partido-MS), Marta Suplicy (PMDB-SP) e Walter Pinheiro (sem partido-BA). O trio se desfiliou da legenda de um ano para cá. As baixas podem ser decisivas para tirar da presidente o comando do País.
Dos três ex-petista, ao menos dois votos são dados como perdidos pelos governistas: o de Delcídio e o de Marta.
Para que a presidente seja afastada temporariamente, é necessário o apoio de 41 senadores. A questão deve ir a votação entre 10 e 11 de maio.

Delcídio pode voltar a ocupar sua cadeira nesta semana. Ele tem adiado seu retorno desde que deixou a prisão, em 19 de fevereiro, com a apresentação de atestados médicos, o que tem tornado mais lento o processo contra ele no Conselho de Ética do Senado.
Preso preventivamente no ano passado sob a acusação de tramar a fuga de Nestor Cerveró, o senador foi abandonado pelo partido e, em acordo de delação premiada, acusou Dilma de tentar interferir por três vezes na Operação Lava Jato. O senador deixou o partido no mês passado.
Entre os três ex-petistas do Senado, quem tem tecido as maiores críticas abertas ao governo é a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). Desfiliada desde o final abril do ano passado, após 33 anos de PT, ela afirmou na segunda-feira (18), por meio de um post em sua página no Facebook, que votaria pelo impeachment no Senado.
Walter Pinheiro é o voto mais incerto do trio. Desfiliado no mês passado, depois de militar também por 33 anos na legenda, ainda não demonstrou como votará e nem definiu em qual partido pretende se filiar.
Embora estivesse contado para disputar a prefeitura de Salvador pelo PT, a saída de Pinheiro não foi exatamente uma surpresa. Em 2006, ele já havia se indisposto com a cúpula petista por causa do mensalão. E em 2010 voltou a criticar suposto esquema de corrupção envolvendo a legenda.

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