O vice-presidente da República, Michel Temer, já teria avisado a aliados que se assumir o cargo hoje ocupado por Dilma Rousseff irá promover mudanças na equipe ministerial e anunciará medidas para tirar o caráter “transitório” do seu governo.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, para evitar as desconfianças que o cercam, Temer teria que entrar no Planalto “com o pé na porta".
Uma das maneiras de mostrar serviço, para o vice, é encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta de mudanças na Previdência, estabelecendo a idade mínima para aposentadoria. Senadores do PMDB ouvidos pela coluna Painel, da Folha, disseram que a reforma previdenciária geraria um “choque de confiança” no mercado.
O discurso vem a calhar para o possível sucessor de Dilma, que por sua vez é vista com descrédito por investidores e empresários após dois anos consecutivos de déficit fiscal e recessão econômica. A própria presidente já cogitava realizar a mesma reforma ainda este ano, mas a medida não foi levada adiante até o momento.
Além de reduzir os gastos com aposentados, Temer também estaria preparando um aplo plano de enxugamento da máquina pública. Ao deputado Danilo Forte (PSB-CE), Temer afirmou que pretende reduzir o número de ministérios e realizar cortes nos mais de 20 mil cargos comissionados. No entanto, em seu “discurso de posse” que vazou na internet recentemente, o vice garantiu que programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida seriam fortalecidos.
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