Fotos de sexo circularam em grupo de whatsapp de parlamentares
Vanessa Soares foi musa do Brasiliense e fez protesto de topless no Paranoá. Mês passado foi flagrada em cenas de sexo na CãmaraMontagem/R7 |
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A Coordenação de Polícia Judiciária da Câmara dos Deputados investiga um caso de prostituição dentro de um banheiro da Casa, ocorrida no mês passado. O inquérito apura a ocorrência 39/2016, aberta após o vazamento de fotos de sexo entre uma morena com identificação de visitante da Câmara e um homem de terno preto dentro de um banheiro da Casa.
As fotos, que mostram a morena de calcinha rosa em poses provocantes e cenas de sexo oral, circularam em um dos grupos de whatsapp de parlamentares e assessores.
Vanessa Soares, 30 anos, musa do time de futebol Brasiliense em março de 2013 confirmou ser a morena das fotos. Ela foi intimada a prestar esclarecimentos à polícia da Câmara nesta quinta-feira (7). Se não comparecer e não justificar a ausência poderá ser levada coercitivamente.
O R7 conversou com o assessor de Vanessa, Bruno Silvério. Ele explicou que Vanessa irá prestar esclarecimentos sobre o caso, e vai se defender dizendo que foi vítima do vazamento das fotos.
De acordo com Bruno, Vanessa é professora de Educação Física, modelo e prostituta. Ele ressalta que a prostituição não é a principal atividade de Vanessa.
— Eu nem sabia que ela fazia programa, mas após o vazamento das fotos ela confirmou que faz quando é procurada. Ela confirmou que esta não foi a primeira vez que ela fez programas nas dependências da Câmara.
Entre os clientes de Vanessa estão jogadores de futebol e políticos. Ela não confirma, no entanto, que o cliente flagrado na foto seja um parlamentar.
— Ela não vai revelar quem é o cliente, até porque ela recebeu pelo programa, R$ 5.000. Ela não vai falar quem é, vai que ele é casado. Não é legal ela falar. O cara pagou, ela é justa. Acreditamos que a intenção dele não era divulgar. Ele pode ter passado a um amigo que espalhou as fotos no grupo.
Vanessa tem consciência que pode responder pela prostituição nas dependências da Câmara, mas vai defender que é vítima do vazamento, conforme explica o assessor.
— Em vazamento, sempre a mulher é culpada, isso é machismo, preconceito.
Ele conclui que ela está sofrendo duas consequências do vazamento, o risco de perder o emprego na academia e uma série de convites para outros programas.
— Alguns deputados acharam ruim e outros gostaram porque ela está procurada por outros parlamentares para fazer programas.
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