DIREITOS HUMANOS PARA AS PESSOAS DE BEM, CADEIA PARA OS BANDIDOS

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domingo, 7 de fevereiro de 2016

AGLOMERADO DA SERRA Para morador, presença da PM ainda é pequena

O prédio onde funciona a Aisp não tem metade da estrutura prometida, são três policiais militares no local para quase 50 mil moradores, segundo números da prefeitura


Ações da PM são pontuais, segundo
avaliação dos moradores
O Tempo
Diante do clima de insegurança, moradores do aglomerado da Serra são enfáticos em dizer que a Polícia Militar só atua de maneira ostensiva no combate à criminalidade quando “algo diferente” acontece. Desde o dia 29, policiais do Batalhão de Choque, da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), da Cavalaria, do Grupo Especializado em Policiamento de Risco (Gepar), das Rondas Ostensivas com Cães Adestrados (Rocca) e do 22º Batalhão ocupam áreas do aglomerado. Isso em resposta a tiroteios ocorridos desde o último dia 27 por causa de disputas entre facções criminosas rivais. “A PM não faz muito esforço e só aparece quando algo diferente acontece. Caso contrário, ela deixa rolar”, reclamou um morador que pediu anonimato.

Para o sociólogo e pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da UFMG Frederico Marinho, Minas já tem as “armas” para combater a criminalidade violenta. O que dificulta o alcance de bons resultados seria a ineficiência do Estado.
“O Fica Vivo funciona de forma precária e insuficiente. E por que a Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) parou de funcionar? Não adianta ter polícia se não tem ação conjunta entre as instituições”, disse.
O prédio onde funciona a Aisp não tem metade da estrutura prometida, são três policiais militares no local para quase 50 mil moradores, segundo números da prefeitura. Para Marinho, a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), como a do Rio de Janeiro, não seria necessária. “Não faz sentido trazer UPP. O problema está nos gestores e na incompetência dos profissionais de segurança pública”, concluiu.
História
Quando: Começou a se formar em 1920
Extensão: o complexo tem 1.495.579 m²
Vilas: Segundo a prefeitura: Marçola (ou favela Cabeça de Porco), Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida (ou favela do Pau-Comeu) Nossa Senhora da Conceição, Cafezal e Novo São Lucas.
População: 46.086

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