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sábado, 6 de fevereiro de 2016

BLOCO BICICLETINHA PM vai investigar conduta de militares da Rotam

Segundo o tenente-coronel Giovani Silva, comandante da unidade especial, a princípio, não haverá afastamento dos oito policiais envolvidos no conflito com os foliões do bloco da Bicicletinha


Foliões denunciaram ação truculenta da PM
O Tempo
A Polícia Militar de Minas Gerais vai abrir inquérito para investigar a conduta dos militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) envolvidos no conflito com os foliões do bloco da Bicicletinha. A informação foi confirmada pelo tenente-coronel Giovani Silva, comandante da unidade especial.
“Toda denúncia tem que ser investigada. Vamos apurar se a técnica utilizada (para conter os foliões) foi a mais correta ou excessiva. Pelas imagens que recebemos aqui era necessário o uso da força, o que vamos avaliar é se ela foi excessiva ou não”, esclareceu o comandante, que também informou que, a princípio, não haverá afastamento dos oito policiais da Rotam envolvidos no caso.

Segundo o comandante, já foram solicitadas imagens do confronto pelas câmeras do Olho Vivo, e os militares prestarão esclarecimentos à corporação. O inquérito tem um prazo de 60 dias para ser concluído e, em seguida, será enviado para o Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais e outros órgãos competentes, como o Ministério Público de Minas Gerais.
De acordo com o tenente-coronel Gilmar Luciano, responsável pela comunicação da Corporação, no momento, apenas os militares da Rotam serão investigados, pois foram os responsáveis pela ação.
Debate
O uso da força pela Polícia Militar será tema de audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte. A discussão foi solicitada pelo vereador Adriano Ventura (PT), vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, mas ainda está sem data definida.
“A polícia tem agido de forma truculenta em várias manifestações. O respeito à população e a tolerância têm que ser debatidos”, destaca Ventura, que também é ciclista. “Não é porque são ciclistas que podem passar por cima. Essa história precisa ser esclarecida", completa.

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