DIREITOS HUMANOS PARA AS PESSOAS DE BEM, CADEIA PARA OS BANDIDOS

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

CASO DE BETIM Aos 15 anos, 'Carolzinha' já era considerada 'matadora do tráfico'

Ainda adolescente, mulher era suspeita de cinco homicídios; morte da bandida, que cuspiu em rosto de militar e atirou contra outros dois policiais, repercutiu e chegou a ser "comemorada" em rede social


Garota gostava de postar várias fotos no Facebook
O Tempo
Abusada, atrevida e sem medo de correr riscos. Com essas características, Sarah Carolina da Silva de Souza, de 19 anos, mais conhecida como Carolzinha, era famosa no mundo policial de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Com 15 anos, a jovem, que morreu na madrugada desta quarta-feira (3), era suspeita de pelo menos cinco homicídios na cidade.
No dia 20 de outubro de 2011, Carolzinha foi apreendida pela primeira vez por suspeita de ter matado Gracielle Priscila Pereira Gonçalves, de 19 anos, no bairro Petrolândia. O primo e o namorado da vítima presenciaram o assassinato. A garota, que teria matado Gracielle para vingar a execução de um amigo, foi encaminhada à 6ª Seccional de Contagem.
No mesmo dia da apreensão, em entrevista à reportagem de O TEMPO para a repórter Karina Alves, o delegado que estava de plantão, Acir Alves do Santos, informou que a mulher se aproveitava do fato de ser menor.
"Mesmo tão nova, ela já é braço-direito dos traficantes do Morro Vermelho. O que chama a nossa atenção é a disposição que ela tem para o crime. Quando tem alguém para matar, é ela quem faz o serviço. A comunidade tem medo de delatá-la porque ela sempre ameaçou quem a entregou", afirmou o policial na época.
Quando maior de idade, por tráfico de drogas, a criminosa chegou a ficar presa por um mês e 20 dias no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul, em Belo Horizonte, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
Carolzinha em uma das vezes que
foi apreendida
Ostentando no Facebook
Em sua página no Facebook, Carolzinha sempre procurava reafirmar o “poder” que tinha no mundo do crime. Em uma das postagens, a jovem legendou uma foto com a frase: “Meu jeito n@o muda è apenas uma maneira de dizer que chefe è chefe nè p@i... (sic)”.
Sempre cercada de amigos e namoradas, a criminosa gostava de ostentar em fotos de festas e viagens.
Morte “comemorada” por internautas
A informação da morte de Carolzinha, que momentos antes chegou a cuspir no rosto de um militar e atirar contra outros dois policiais, foi comemorada em algumas páginas de redes sociais.
“Vai tarde carregadora de almas...não quis ouvir seus pais para ir trabalhar agora vai sentar no colo do cão”, “Quem atira pra matar tem que tomar tiro para morrer. Parabéns aos PMs” e “Desgraçada, quantas vidas destruiu com as drogas. Foi tarde!! Graças a Deus os PMs estão bem” foram alguns dos comentários publicados.

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