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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

POLÊMICA COM "BICICLETINHA" 'São rebeldes sem causa', diz Lacerda sobre tumulto entre foliões e PM

Prefeito acompanha o desfile dos blocos caricatos nesta terça-feira (9) e comentou sobre as ações da Polícia Militar durante o pré-Carnaval


O Tempo
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, criticou nesta terça-feira (9) os foliões que participaram do “Bloco da Bicicletinha” que sofreram com a repressão da Polícia Militar na última quinta (4), quando circulavam na praça Raul Soares, no centro da capital, durante desfile de pré-Carnaval. CLIQUE AQUI E RELEMBRE O CASO. Lacerda chamou o grupo de “rebeldes sem causa” e disse que a PM não pode ser agredida. 
“A PM segue os procedimentos com rigor e precisa ser respeitada. Ela não pode ser agredida. A primeira ocorrência que teve (no Carnaval) é de uma turma conhecida de bicicleta, que realmente são os rebeldes sem causa, que naturalmente desafiam a autoridade. E a autoridade tem que manter a ordem”, ressaltou.

Apesar do imbróglio entre foliões e PM, que também se repetiu na sexta (6), quando um novo tumulto aconteceu na estação de metrô do bairro Primeiro de Maio com o bloco “Tchanzinho Zona Norte”, Marcio Lacerda elogiou a organização do Carnaval em BH e apontou o diálogo da administração municipal com os cidadãos como o ponto determinante para a ascensão da folia na cidade nos últimos anos.
“É preciso que essa parceria entre as autoridades públicas, e aí eu incluo também o Estado, com as policias Militar e Civil, e o Corpo de Bombeiros, continue para manter o Carnaval organizado. É preciso que o diálogo continue. O diálogo tem sido muito bom. BH é uma cidade muito crítica. Uma cidade que a população não abre mão de discutir aquilo que interfere na sua vida. Com o diálogo continuando a festa vai ser cada vez melhor”, destacou.

Lacerda também abordou a utilização das vias públicos pelo blocos. Para o prefeito é preciso que ocorra um “equilíbrio” nos próximos anos entre o espaço para os foliões e a circulação de automóveis. Além disso, ele almeja que a folia seja distribuída em outras regiões da capital além da Centro-Sul. 

“É importante que haja um equilíbrio entre o uso da via pública pela população, por diversão, com a circulação necessária de carros, de ônibus. É preciso que o Carnaval também aconteça em outras regiões da cidade. Não majoritariamente na região Centro-Sul. Então esse equilíbrio vai se conseguindo ao longo do tempo”. 

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