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domingo, 20 de março de 2016

Apoio a saída de Dilma ganha força e chega a 68%, diz Datafolha

Pesquisa feita nos dia 17 e 18 de março ouviu 2.794 pessoas em 171 cidades 

Dilma e Lula durante posse do ex-presidente como ministroRoberto Stuckert Filho/17.03.2016/PR
R7
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (19) mostra o crescimento do apoio pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Desde fevereiro, o suporte à saída de Dilma cresceu oito pontos percentuais, atingindo 68%. Também aumentou o índice daqueles que acham que a presidente deve renunciar, pulando de 58% para 65%. Foram entrevistadas 2.794 pessoas em 171 cidades entre os dias 17 e 18 de março.
O percentual dos que defendem a permanência da presidente caiu de 33% em fevereiro para 27%, os que avaliam a administração do governo como péssima ou ruim chegaram a 69%, apenas 2% abaixo do maior índice medido pelo Datafolha em agosto de 2015. A rejeição à presidente cresceu mais entre os que tem entre 45 e 59 anos e com maior renda.  
Nesta semana, a comissão especial de impeachment foi instaurada na Câmara dos Deputados com 65 integrantes. Se for acolhido pelos deputados, o pedido será encaminhado para o Senado que definirá se instaura o processo. Em caso positivo, a presidente já é afastada por 90 dias do cargo, assumindo o vice-presidente Michel Temer.

Semana tumultuada

Do lado do governo, Dilma empossou Lula como ministro-chefe da Casa Civil após as escutas divulgadas pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, mostrarem que ela teria agido para protegê-lo de uma possível prisão encaminhando o termo de posse com antecedência. Como ministro, Lula teria direito à foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF), não ficando mais sob o julgo de Moro.

Mas a nomeação foi sucedida por uma série de três liminares de juízes federais de São Paulo e do Rio, suspendendo a posse, anuladas por tribunais regionais federais, até que, na noite desta sexta-feira (18), o ministro Gilmar Mendes decidiu pela suspensão definitiva da nomeação de Lula e pelo retorno do processo contra ele para Moro na vara de Curitiba.      

Enquanto se travava a luta jurídica, as ruas foram ocupadas no domingo (13) por manifestantes pró-impeachment e na sexta (18) por defensores do governo.    

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