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quinta-feira, 24 de março de 2016

REGIÃO METROPOLITANA Mortes por dengue preocupam moradores de Contagem

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 14 óbitos estão em investigação na cidade


Familiares e amigos protestam contra a morte
por dengue de empresário em Contagem
O Tempo
Até o momento, nenhuma morte por dengue foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Contagem, na região metropolitana, que fala em 14 óbitos em investigação, de acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado nesta quarta-feira (23). Na prática, no entanto, várias mortes relacionadas à doença já foram anunciadas por familiares e amigos das vítimas, que reclamam da falta de falta de ações por parte da prefeitura no combate ao mosquito Aedes aegypti.
No total, 14.776 casos prováveis de dengue foram registrados em Contagem neste ano, sendo que 1.645 foram confirmados por exames laboratoriais. De zika vírus, são 22 casos em investigação na cidade e dois confirmados em gestantes. Já de febre chikungunya, são dois casos suspeitos e uma morte confirmada.
O primeiro caso de óbito por dengue denunciado no município foi do empresário Wesley Gomes Martins, de 31 anos, que estava com suspeita de dengue hemorrágica e morreu no último dia 26. A história dele chamou a atenção nas redes sociais, depois que um vídeo que mostrava o empresário em um colchonete no chão da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), sem receber o atendimento adequado, foi compartilhado centenas de vezes. Familiares protestaram contra a morte de Martins nas ruas.

O segundo caso é de Regiane Trindade, de 34 anos, moradora do bairro Bernardo Monteiro, que morreu no último dia 13, deixando dois filhos pequenos – um de três anos e outro de três meses. Depois de ter os sintomas da dengue agravados, ela foi internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Santa Rita e faleceu no local após três paradas cardíacas.
O terceiro caso conhecido é de Karine Ketlyn Barbosa, de 16 anos, moradora do bairro Santa Luzia, que morreu no último dia 19. Ela começou a passar mal no dia 12 de março, quando foi diagnosticada com dengue no Hospital Santa Helena. Seis dias depois, piorou e foi transferida para o Hospital Vitallis, no Barreiro, em Belo Horizonte, onde não resistiu. Nesta semana, familiares queimaram pneus em protesto contra a morte da adolescente.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que, para confirmar para confirmar óbitos por dengue, zika ou febre chikungunya, precisa aguardar o resultado dos exames encaminhados à Fundação Ezequiel Dias, conforme fluxo estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde.
A pasta afirmou ainda que quatro centros de hidratação estão em funcionamento em Contagem, onde cerca de 4 mil pessoas foram atendidas até esta terça-feira (22). O objetivo dos espaços é complementar o atendimento oferecido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e UPAs, que já foram orientadas a atender os pacientes com sintomas de dengue.

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