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quarta-feira, 9 de março de 2016

Governo de Minas retira projeto de aumento de 11% para professores

Sindicato diz que texto descumpria acordo porque só previa abono, e não reajuste

Governador enviou mensagem de retirada à Assembleia nesta terça-feira (8)Manoel Marques / Governo de Minas
R7
O projeto do governador Fernando Pimentel (PT) de reajuste para a área de educação foi retirado pelo próprio Executivo na Assembleia Legislativa. A justificativa é que o texto não contemplava o acordo feito com o SinD-UTE, que representa os professores, sobre o valor do reajuste.   
O texto, que alteraria a Lei nº 21.710, de 30 de junho de 2015, só durou uma semana na Assembleia e nem chegou a ser lido em plenário.
Segundo o líder do Governo na Assembleia, Durval Ângelo (PT), a nova proposta deve ser discutida com o sindicato. O Governo de Minas tem dificuldades em aprovar o aumento porque parcelou os salários dos servidores do Executivo em 2016 e está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Ao garantir o pagamento do piso nacional aos professores mineiros - uma das bandeiras de campanha -, Pimentel acertou o reajuste de 11,36% dos salários e o Sind-UTE cobrou o pagamento do valor retroativo a janeiro. Quando o governador enviou o texto aos deputados, no entanto, o reajuste de 11,36% viria em forma de abono e sem a retroatividade.   
Surpreendido com o teor do projeto no dia 26 de fevereiro, o Sind-UTE convocou os educadores a integrar o movimento de greve nacional nos dias 15, 16 e 17 de março porque o "governador Fernando Pimentel não está cumprindo o acordo que assinou com os trabalhadores e as trabalhadoras em educação no dia 15 de maio de 2015".

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