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domingo, 27 de março de 2016

Fragilizada, Dilma pode perder apoio de 170 deputados nas próximas semanas

PMDB, PP, PTB e PSD cogitam desembarcar da base aliada do governo nos próximos dias

Dilma precisa de um terço do total de votos da Câmara para barrar impeachmentCharles Shol/Futura Press/Estadão Conteúdo
R7
A crise que atravessa o governo pode se agravar ainda mais nas próximas semanas com o desembarque de alguns dos principais partidos da base aliada. O quadro agravaria os problemas do Planalto e tem condições de acelerar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Cogitam abandonar a base aliada do governo partidos como PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), PP (Partido Progressista), PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e PSD (Partido Social Democrático). Juntas, as quatro siglas correspondem a 170 cadeiras na Câmara dos Deputados. Sem os parlamentares desses partidos, aumentam as chances do processo de impeachment contra a presidente ter continuidade.
Com 21 parlamentares, o PRB (Partido Republicano Brasileiro) foi oprimeiro partido a anunciar o desembarque do governo.
Outra sigla que cogita romper as relações com o Planalto é o PDT (Partido Democrático Trabalhista), que tem 20 cadeiras na Câmara. O presidente do partido, Carlos Lupi, no entanto, disse que a sigla só vai analisar a questão após a votação do impeachment.
A primeira e mais importante decisão está marcada para acontecer na próxima terça-feira (29), quando o diretório nacional do PMDB se reúne para definir se deixa a base aliada do governo. O partido é o maior da base de apoio do Planalto e conta com 69 representantes da Câmara.
Ao abandonarem o governo, os partidos tendem a liberar seus parlamentares para votarem como quiserem no processo de impeachment.

Processo
Para barrar que o processo de impeachment siga para o Senado Federal, o governo precisa obter um terço do total de votos (171) dos deputados. Caso contrário, o processo é aberto e segue para apreciação dos senadores.
Em sessão presidida pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, é feita outra votação, desta vez entre os Senadores. Assim como na Câmara, para a cassação do mandato da presidente são necessários dois terços dos votos a favor do impeachment (54).

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